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O Canalis Sinuosos inicia-se na cortical inferior da órbita, passando abaixo do forame infraorbitário para medial, em sentido à parede anterior do seio maxilar e contorna os limites laterais e inferiores da fossa nasal. Ao final de seu trajeto, é comum haver bifurcações em canais acessórios com direção tanto para a região de assoalho de fossa nasal, como para a região de pré-maxila. Desse modo, o nervo alveolar superior anterior, assim como as veias e as artérias correspondentes, emerge na região anterior da maxila para inervar os incisivos e caninos, bem como os tecidos moles adjacentes.  A presença desses Canalis Sinuosos pode resultar em complicações cirúrgicas que vão desde a perda da sensibilidade, até o maior risco de hemorragia. A tomografia cone beam de alta resolução permite uma avaliação tridimensional precisa da região anterior da maxila, fornecendo informações não apenas sobre quantidade e qualidade óssea, mas também sobre a identificação minuciosa de variações anatômicas.
A presença das variações anatômicas da maxila geralmente é desconhecida, despercebida ou negligenciada pelos dentistas.Frequentemente, são executados procedimentos invasivos na região anterior da maxila, local onde comumente o canalis sinuosus se localiza.
A Tomografia de Alta Resolução possui a técnica mais conveniente para analisar os detalhes anatômicos da região, oferecendo uma imagem precisa e tridimensional. É de extrema importância o conhecimento anatômico sobre a área e suas possíveis variações, para prevenir acidentes e complicações durante o ato cirúrgico, possibilitando um melhor prognóstico e um pós-operatório favorável ao paciente.